Datar a folha onde se dá o início de encontros gramaticais não é garantia alguma de obtenção do resultado satisfatório. Na comparação com a vida, aquela conquista dada como fator para ser feliz é, de fato, sinal de precária compreensão filosófica. Vai precisar chegar lá e sentir que nada mudou.
Aquele que acreditou dias melhores com aquela aquisição, sente-se frustrado em ver que nadase alterou. Segue a mesma insatisfação. Percebe que nem vibrou como sonhara. Não aprendeu e cria em mente nova condição para estado de espírito tão desejado.
O passar dos anos fará perceber que a felicidade, se possui alguma condição, está dentro de si. Não é algo que se conquista com obtenções materiais. Mas se assim parece ser, é fruto da superficialidade da alma que se engana. Daí, se acaso a sensação de felicidade existe, lamentável é que a duração dela não é lá muito duradoura.
Pensou que se ganhasse tal salário, com determinado emprego, em dada área, seria mais feliz que agora. Não só esta condição por ele projetada, bem como as que vieram antes, fê-lo perceber o engano. Daí, se viu feliz. E era algo que vinha de dentro para fora. As conquistas, algum tempo faz, as que são materiais deixaram de ser prioridades. Tornaram-se algo secundário a se alcançar, sem pressa e pressão quase nenhuma. O desejo maior pela harmonia interna sobreviera. Agora, era fazer dos dias aprendizado tranqüilo. No mais, viver. Angústias e tristezas, vez em quando. Alguma ansiedade também. Muitos desconfortos, certamente. É a vida humana. É assim mesmo. Mas, finalmente aprendeu que a conquista maior é o amor por si. A partir disto, amar ao outro se tornara conseqüência gostosa. Mas sempre, algo inconstante. Já foi dito, é inerência à existência humana.
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