O filme “Fim de caso” é mais uma obra-prima do cinema internacional. No filme, dois homens amam a mesma mulher. O marido e o amante. Que terminam o filme na mesma casa, a do marido. Isto após a morte da mulher amada. Um filme dramático. Uma história linda, baseada no romance de Graham Greene que, como explica o diretor do filme, tratou-se de uma autobiografia do romancista.
Hoje, de certa forma, senti como se vivesse um pouco deste filme. Espero conseguir explicar. Serei esforçado, prometo.
Domingo que passou. Eu estava lá naquele apartamento agradável. Fora fazer uma gentileza para pessoas queridas. Sabia que ela estaria lá. Linda, charmosa, tranqüila e japonesa. Só não sabia da presença do seu pretendente...
Ao chegar, cumprimentei a todos. Mas não nego a minha decepção em ver o rapaz lá. C. estava vestida de modo simples. Estava mais linda que antes, sentada entre dois homens. Um apaixonado. O outro, apenas um admirador.
Era um momento que me trazia certa angústia. Mas, de modo algum a disputávamos. Conversávamos os três. Às vezes eu e C. Ele e C. Eu e ele. O bom humor estava no ar.
Fiz carícias em C. Beijei sua mão. Dei-lhe abraços. Contudo, me contive, em respeito ao seu pretendente que, diferentemente de mim, é apaixonado por ela. Se não tenho paixão por C., tenho sim certo encanto. Considero C. a mais bela mulher que já conheci. Seu caráter é irreprovável. Sua calma me faz bem. Mas, entre nós segue constante uma diferença de idade. Detalhista que sou, muito me importo com isto.
É a vida, meus amigos, imperfeita. C. é a harmonia entre beleza interior e exterior que tanto procuro em uma mulher. Mas a diferença de idades não nos convém. E também é prima de uma ex-namorada. Fatos estes impossibilitam algo a mais entre nós? Não necessariamente.
Não me demorei muito. Recolhi chaves, celular, guarda-chuva e sacola. Despedi-me de todos cortesmente. Dei um beijo na bela face de C. Apertei a mão de seu educado pretendente com um olhar respeitoso e verdadeiro. Segui meu rumo. Caminhei por ruas arborizadas. Tudo de modo não tranqüilo. Eu destoava das árvores. Uma certa tensão me tinha. Desejava chegar logo em casa...
Em casa a tensão se foi. Não pensei no ocorrido. Liguei o computador. Diverti-me com uma amiga virtual. Publiquei um texto. Terminei a noite num bar com dois casais. Provei suco de clorofila. Adoro experimentar. O domingo se despedia. Foi bom!
Hoje, de certa forma, senti como se vivesse um pouco deste filme. Espero conseguir explicar. Serei esforçado, prometo.
Domingo que passou. Eu estava lá naquele apartamento agradável. Fora fazer uma gentileza para pessoas queridas. Sabia que ela estaria lá. Linda, charmosa, tranqüila e japonesa. Só não sabia da presença do seu pretendente...
Ao chegar, cumprimentei a todos. Mas não nego a minha decepção em ver o rapaz lá. C. estava vestida de modo simples. Estava mais linda que antes, sentada entre dois homens. Um apaixonado. O outro, apenas um admirador.
Era um momento que me trazia certa angústia. Mas, de modo algum a disputávamos. Conversávamos os três. Às vezes eu e C. Ele e C. Eu e ele. O bom humor estava no ar.
Fiz carícias em C. Beijei sua mão. Dei-lhe abraços. Contudo, me contive, em respeito ao seu pretendente que, diferentemente de mim, é apaixonado por ela. Se não tenho paixão por C., tenho sim certo encanto. Considero C. a mais bela mulher que já conheci. Seu caráter é irreprovável. Sua calma me faz bem. Mas, entre nós segue constante uma diferença de idade. Detalhista que sou, muito me importo com isto.
É a vida, meus amigos, imperfeita. C. é a harmonia entre beleza interior e exterior que tanto procuro em uma mulher. Mas a diferença de idades não nos convém. E também é prima de uma ex-namorada. Fatos estes impossibilitam algo a mais entre nós? Não necessariamente.
Não me demorei muito. Recolhi chaves, celular, guarda-chuva e sacola. Despedi-me de todos cortesmente. Dei um beijo na bela face de C. Apertei a mão de seu educado pretendente com um olhar respeitoso e verdadeiro. Segui meu rumo. Caminhei por ruas arborizadas. Tudo de modo não tranqüilo. Eu destoava das árvores. Uma certa tensão me tinha. Desejava chegar logo em casa...
Em casa a tensão se foi. Não pensei no ocorrido. Liguei o computador. Diverti-me com uma amiga virtual. Publiquei um texto. Terminei a noite num bar com dois casais. Provei suco de clorofila. Adoro experimentar. O domingo se despedia. Foi bom!
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