Quero falar sobre um assunto que julgo deveras delicado. É algo que observo. Cuja solução eu não enxergo. Penso mesmo que ela não existe. Isto por que o mundo tem suas divisões sócio-econômicas. E assim as diferenças de classes continuarão.
O que eu quero falar é sobre o seguinte: o que há de fazer para melhorar a auto-estima daquelas pessoas que possuem cargos considerados subalternos? Não direi aqui quais são os cargos. Há muitos deles. Pensem em alguns livremente.
Este assunto me veio à mente quando eu realizava um determinado trabalho no dia de hoje. Aplicava uma prova para candidatos de uma determinada universidade. Algumas poucas vezes eu fui servido por alguns destes profissionais que me referi no início do texto. Os ditos subalternos. Tentei olhar nos olhos de alguns deles. Sorri. Busquei um contato. Uma aproximação. Não fui olhado. O sorriso não retornou do grupo todo. Duas mulheres foram simpáticas. As outras se fecharam.
A verdade é que o ser humano não gosta de ser serviçal. Existem coisas que nós mesmos podemos fazer. Para que alguém para nos servir? Enfim, algo que me incomoda.
O que incomoda de fato é olhar para aquela pessoa e perceber que sua auto-estima está baixa. E dificilmente poderia estar melhor. Muitas passam cabisbaixas. Não nos olham. Parece que se envergonham de fazer tal serviço. Não são todas. Há aquelas que estão bem consigo. Mas, o que sinto é que a maioria se envergonha em usar aquele uniforme que delata seu cargo. Sua condição inferiorizada. Seu baixo salário. Uma pista de seu endereço simples, muito simples.
A solução. Não há. Sempre haverá crianças que vão crescer para fazer serviços simples e de serventia. Sempre haverá. Evidentemente que não dá para se ter uma sociedade composta somente de trabalhadores intelectuais. Isto é uma realidade. O que sempre teremos é uma grande massa servindo de mão de obra para alguns poucos burgueses. Se isto é de todo ruim, eu não sei. O problema não é a existência de patrões e chefes. Não é isto que me incomoda no momento. Fico incomodado com o rosto triste do trabalhador de azul. Cabisbaixo. Poucas palavras. Quase nenhum cumprimento. A sua auto-estima é que me preocupa. Talvez uma preocupação em vão. Possivelmente algo que deixarei de atentar. A vida vai tornando tudo banal. Vai esfriando nossos corações. Ou será anestesiando?
O que eu quero falar é sobre o seguinte: o que há de fazer para melhorar a auto-estima daquelas pessoas que possuem cargos considerados subalternos? Não direi aqui quais são os cargos. Há muitos deles. Pensem em alguns livremente.
Este assunto me veio à mente quando eu realizava um determinado trabalho no dia de hoje. Aplicava uma prova para candidatos de uma determinada universidade. Algumas poucas vezes eu fui servido por alguns destes profissionais que me referi no início do texto. Os ditos subalternos. Tentei olhar nos olhos de alguns deles. Sorri. Busquei um contato. Uma aproximação. Não fui olhado. O sorriso não retornou do grupo todo. Duas mulheres foram simpáticas. As outras se fecharam.
A verdade é que o ser humano não gosta de ser serviçal. Existem coisas que nós mesmos podemos fazer. Para que alguém para nos servir? Enfim, algo que me incomoda.
O que incomoda de fato é olhar para aquela pessoa e perceber que sua auto-estima está baixa. E dificilmente poderia estar melhor. Muitas passam cabisbaixas. Não nos olham. Parece que se envergonham de fazer tal serviço. Não são todas. Há aquelas que estão bem consigo. Mas, o que sinto é que a maioria se envergonha em usar aquele uniforme que delata seu cargo. Sua condição inferiorizada. Seu baixo salário. Uma pista de seu endereço simples, muito simples.
A solução. Não há. Sempre haverá crianças que vão crescer para fazer serviços simples e de serventia. Sempre haverá. Evidentemente que não dá para se ter uma sociedade composta somente de trabalhadores intelectuais. Isto é uma realidade. O que sempre teremos é uma grande massa servindo de mão de obra para alguns poucos burgueses. Se isto é de todo ruim, eu não sei. O problema não é a existência de patrões e chefes. Não é isto que me incomoda no momento. Fico incomodado com o rosto triste do trabalhador de azul. Cabisbaixo. Poucas palavras. Quase nenhum cumprimento. A sua auto-estima é que me preocupa. Talvez uma preocupação em vão. Possivelmente algo que deixarei de atentar. A vida vai tornando tudo banal. Vai esfriando nossos corações. Ou será anestesiando?
0 comentários:
Postar um comentário