Vou fazer uma confissão aqui: este é o segundo texto que escrevo em minha cama. O primeiro é deveras ruim, jogarei fora. Este não será diferente. Por isso ele sofrerá da brevidade. Hoje, minha amiga de Santos, aquele bom humor que você pede para eu colocar nos textos inexiste. Hoje o que escrever não terá belas cores. Revolto-me? Não! Que posso fazer? É assim mesmo. Não sou máquina. Sou humano.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
´
´bikes
acúcar
aluno
amizade
ansiedade
aplicativos
app
autoconhecimento
automóvel
bar jazz
barbeiro
Belas Artes
black bloc
blog
blog convidados
blog serviço
Brasi
Brasil
cabeleireiro
cabelo
café
Café Creme
camelô
capitalismo
carência
casal
Cauby
choro
chuva
cidades
cinema
CINESESC
cobrador
comportamento
compreensão
conflitos internos
consumidor
consumo
corretor
corrupção
cotidiano
crise econômica
crise existencial
crise literária
cunhado
dança
Delneri
democracia
depressão
discursos
dívida
domingo
ecologia
Economia
eleições 2018
emoções
empresas
Escuridão
Espaço Unibanco
Exercício literário
faculdade
felicidade
FÉRIAS
festa
finanças pessoais
flerte poético
fluxos
frio
futuro
garçonete
glamour
humor
indecisão
individualismo
insônia
internet
Kilt
liberdade
livros
luxúria
madrugada
manifestações
marketing
marmita
medo
Meio Ambiente
melancolia
menina
mesa
Metrô
metrópole
mulheres
música clássica
namoro
não-crônica
noite
olhar
ônibus
opinião
outono
padaria
paquera
parágrafos desconexos
partidos
passado
Paulista
Pausa literária
perfeição
pessoas
Pílula literária
plástico
Política
precariedade
primavera
professora
propaganda
prostitutas
protesto
racismo
realidade
reflexão
relacionamentos
religião
resenha
romance
romantismo
rotina
Rua Augusta
Sampa
Santana
São Paulo
sedução
SESC
sexo
shopping
Simplicidade
sociedade
sustentabilidade
teatro
tecnologia
Terceira pessoa
Tinder
trabalho
trânsito
transporte
trem
universidade
utopia
vagão
verde
vida
vida moderna
voluntariado
Watt app
Waze
xadrez
Youtube

Releitura
“No metrô não é permitido sentar no chão”. Exemplo de algumas palavras que vez ou outra são anunciadas pelas diversas caixas acústicas espalhadas na estação Vila Mariana. Sigo aqui fazendo um determinado trabalho. Sentado ao stand, observo. As regras impostas dizem que não se pode ler aqui. É preciso ficar atento aos que se aproximam. De certo, escrever é pecado muito maior.

Outros textos
-
▼
2005
(81)
-
▼
Novembro
(35)
- Impressões erradas
- Indecisão
- Ônibus velho lotado; pensamentos prontos (e machis...
- Breve
- Algo sobre as dinâmicas de grupo
- Incolor
- Projeções
- Jacintha
- Muito blues, muita sinceridade, muita honestidade....
- Arte, erotismo e café
- Mania de perseguição
- Chuva fina
- Temos a obrigação de melhorar como pessoa
- "Gigantes adormecidos"
- Depois de uma constatação, uma crônica
- Um pouco sobre globalização
- Um parágrafo. Um domingo.
- Depois da dúvida, um parágrafo para uma amiga
- Ainda sobre as críticas
- Liberdade!
- A carona me prejudica intelectualmente
- Sou humano, não sou máquina
- Rapidamente
- INCOMPETÊNCIA
- Sobre como eu conheci a Camila
- Um pouco sobre política.
- Tem sentido?
- Pedido de namoro antes de beijar (primeira vez!)
- Sapato justo, Cuba, Gazetinha, Café, Bom papo...
- Vão dizer que é carência (de fato é!)
- Não é ironia!
- E-mail para uma amiga (na verdade, um devaneio)
- Quem não percebe se dá mal!
- Aos amigos
- Repetitivo como a vida
-
▼
Novembro
(35)

Comentário da leitora
"Adoro lê-las, porque você usa um humor escondido, sarcasmo, fatos reais que se misturam com poesia ficção, não sei muito bem explicar, acho fantástico a forma como você expõe coisas que observa, cada um que lê pode interpretar de uma forma diferente."
Verônica Araújo, 29, Pedagoga
Observação do autor:
Apenas para elucidar, não utilizo de ficção nos textos que escrevo... É que a realidade imita a ficção às vezes...É como dizer que a vida imita a arte, não o contrário.
Adelcir Oliveira
Verônica Araújo, 29, Pedagoga
Observação do autor:
Apenas para elucidar, não utilizo de ficção nos textos que escrevo... É que a realidade imita a ficção às vezes...É como dizer que a vida imita a arte, não o contrário.
Adelcir Oliveira

Palavras da primeira revisora do blog
Diário virtual é o significado da palavra “blog”, o qual registra desejos, anseios, ações significativas ou não, paixões, críticas, enfim, é o “olho mágico” de alguém, que faz participar a outras pessoas algo da necessidade humana, através da tecnologia moderna. Opiniões&Crônicas é um blog que registra criatividade no ato de escrever, por meio da objetividade e de excelente qualidade. O nome da página retrata perfeitamente o conteúdo publicado, pois mostra textos críticos, reflexivos, informativos e literários.A presença literária está inserida nas crônicas urbanas, gênero predominante no trabalho do autor. Muito interessante a exposição – sincera e transparente – dos fatos observados e vividos citados pelo escritor. Ele demonstra que não se inspira nos autores consagrados da literatura, valorizando sua obra pela originalidade.Vale a pena saborear cada linha aqui registrada e perceber que “tudo vale a pena, se a alma não é pequena”.
Lilian Guimarães
Lilian Guimarães

Quem sou eu
Histórico do blog
Opiniões&Crônicas surgiu em outubro de 2005. Uma sugestão de um grande amigo do autor, o fotógrafo Alan Davis. O nome não foi difícil escolher. A intenção era tecer textos que fossem mais opinativos. Mas ele acabou se caracterizando pelas crônicas.Uma vez ao ano o blog entre em férias. Exatos 30 dias em que alguns leitores navegam pelos arquivos.Antes de completar seu primeiro ano de vida, Opiniões&Crônicas passou por grave crise. Aventou-se a possibilidade de extingui-lo. Textos se escassearam. Como em quase todas as crises, serviu de fortalecimento, que voltou com força total. Agora, segue em sua melhor fase.Os textos em espanhol surgiram como uma forma de praticar o idioma. Algumas vezes o autor lança mão da língua hermana, sobretudo quando os textos são de caráter mais íntimo.Foi após o primeiro ano que o blog passou a ter o que sempre desejou: uma revisora. Profissional compente, formada em Letras, Lilian Guimarães abraçou a causa com a alma. Sua identificação foi imediata. E a sintonia entre revisora e autor é perfeita. Lilian agora é parte integrante do blog.Há leitores que possuem uma designação diferenciada. São os leitores-colaboradores. Atentos, dão dicas e apontam as falhas. Também tecem elogios e fazem torcida por novos textos. Eles são imprescindíveis para o seguir deste sincero blog.
O blog tem anseios. Objetivos. Segue ganhando leitores. Perdendo alguns. Possui uma comunidade no blog feita pelo noivo de uma amiga. E deseja caminhar sem procurar caminhos. Gosta de fazê-lo caminhando.
O blog tem anseios. Objetivos. Segue ganhando leitores. Perdendo alguns. Possui uma comunidade no blog feita pelo noivo de uma amiga. E deseja caminhar sem procurar caminhos. Gosta de fazê-lo caminhando.

O mundo dos livros-Por Adalton César
Adalton César, economista, é um amante dos livros. Possuidor de uma biblioteca que não deixa de crescer, é orientador literário do autor deste blog. Opiniões&Crônicas o convidou para e a seção O mundo dos Livros. Aqui, comentários sobre Literatura, bem como indicações de livros. Este blog entende que ler é algo imprescindível. E que não dá para viver sem as palavras dos grandes autores.

Adalton indica
A Divina Comédia de Dante Alighieri (a primeira parte - O Inferno - é indispensável. O termo "divina" foi dado por Petrarca ao ler o livro).A odisséia de Homero (para alguns, o início da literatura)As aventuras do Sr. Pickwick de Charles Dickens (interessante e engraçadíssimo livro do maior retratista da Inglaterra dos anos da Revolução Industrial)consciência de Zeno de Italo Svevo (belíssima análise psicológica)Dom Quixote de Miguel de Cervantes (poético, engraçado, crítico; livro inigualável)Em busca do tempo perdido de Marcel Proust (considerado um livro difícil por alguns, mas uma das mais belas obras da literatura que conheço)Grande sertão: veredas de João Guimarães Rosa (não é sobre Minas ou sobre o sertão, é um livro sobre o mundo)O processo de Franz Kafka (sufocante, instigante, revoltante)Os irmãos Karamazov de Dostoiévski (soberbo)

"Em busca do tempo perdido"-Comentário de Adalton Cesar
Não é incomum que um sabor ou um aroma agradável nos levem de volta ao passado, aos dias de nossa infância ou adolescência, ou, no meu caso, a épocas não tão longínquas. Foi num desses momentos, diante de uma xícara fumegante de chá, saboreado com um biscoito qualquer, que Proust começou a relembrar os anos por ele vividos. Daí surgiu uma das mais belas obras de toda a literatura mundial, um livro simultaneamente poético e crítico. Uma obra-prima apaixonante. Para um contumaz saudosista como eu, a história contada por Proust tocou-me profundamente. Em essência, a vida do autor francês não difere muito de nossas pacatas vidas burguesas, com suas reuniões de família em datas específicas; as saídas de férias anuais em direção a locais aprazíveis e os encontros amorosos vividos nesses lugares; a entrada na adolescência e a descoberta da sexualidade; a perda de entes queridos e a eterna busca de sentido para uma existência percebida como vazia. São todos temas recorrentes no livro “Em busca do tempo perdido”. Mas, o que torna tão magnífico uma obra que trata de temas corriqueiros? Desconsiderando a simplificação exagerada da obra que fiz, é a forma como a narrativa proustiana se desenvolve, é a maneira poética que o autor lança mão para conduzir a história que dá a ela beleza inigualável. Mas, aos saudosistas (digo aqueles que capazes de ‘viver’ em todas as dimensões do tempo: cientes do presente, preocupados com o futuro, mas sempre com parte da atenção voltada para o passado, como um repositório de lições) a obra toca mais de perto, pois estes conseguem se pôr ao lado do autor e de, como ele, também recordar a velha tia ou a avó querida; de rememorar aquele amor de infância ou da adolescência de quem já nem lembramos mais as feições. Mas, não só de recordações é feita a obra. Nela, Proust aborda intrincadas questões filosóficas e existenciais (se é que toda questão filosófica não é si mesma uma questão existencial e vice-versa); discorre sobre o amor, sobre os costumes de sua época e acerca do progresso que vê chegar a passos largos, dissolvendo toda uma sociedade e criando outra; aborda o tempo e seu desenrolar e etc. Há quem aponte a lentidão do texto proustiano e a forma intrincada de sua escrita. Isso realmente é verdade, mas para ler Proust é preciso paciência, pois só ela nos permite perceber e apreciar toda a beleza contida nas suas muitas páginas.

2 comentários:
De humores é feita a humanidade. Quem garante que Deus estava de bom humor ao fazer o homem? Se somos a imagem e semelhança dele temos que considerar o estado de humor que o inspirava quando nos criou. Nem só de alegrias e sorrisos somos feitos. O papel da arte, e principalmente da imprensa é exprimir a verdade, mesmo que esta seja muitas vezes mal humorada (no seu caso eu duvido!)
Adelcir, tava lendo este teu blog e espero não estar sendo mal interpretada...o humor faz parte de cada um e de cada momento...tem dias em q estamos bem, outros dias nem tanto, tudo é fase,é momento...de qualquer forma, gostaria de deixar bem claro que gosto dos teus textos, independente da brevidade,do humor,expressam os teus sentimentos e opiniões,são únicos, verdadeiros e tem sempre um significado,algo de especial...ah! lembre-se: as observações, "críticas", quando verdadeiras e construtivas, são positivas, acredite! Boa sorte,sempre...Bjsss!
Postar um comentário